O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) informou que chegou à marca de R$ 1 bilhão em crédito aprovado para projetos voltados para inteligência artificial (IA) no Brasil.
De forma que essas operações abrangem diferentes segmentos da cadeia produtiva da IA incluindo infraestrutura, desenvolvimento de aplicações, hardware e integração. Assim, ocorrendo entre janeiro de 2024 e junho deste ano. De modo que grande parte desses recursos faz parte do programa BNDES Mais Inovação.
O projeto é voltado ao apoio à implantação de investimentos de projetos focados digitalização e inovação, utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), remunerados pela Taxa Referencial (TR), conforme previsto na Lei n° 14.592, de 30 de maio de 2023.
O objetivo é fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias e a capacitação de profissionais. Isso porque, em todo o mundo, os países têm investido de forma estratégica no desenvolvimento da inteligência artificial, considerada atualmente a tecnologia mais promissora no cenário tecnológico global.
Acompanhe o conteúdo completo para entender melhor o panorama da inteligência artificial no Brasil.
O futuro da inteligência artificial no Brasil
Com a aprovação de crédito do BNDES para os projetos direcionados a inteligência artificial, o maior volume de financiamento foi destinado a desenvolvedores e integradores, totalizando R$ 561 milhões investidos.
Esse grupo inclui empresas responsáveis por ligar as soluções de IA aos clientes, além de áreas como produção de chips especializados, supercomputadores e hardware embarcado, que receberam R$ 258 milhões. Afinal, foram destinados recursos significativos à infraestrutura, incluindo cloud computing e data centers.
Qual é o atual cenário da inteligência artificial no Brasil?
De acordo com a pesquisa global realizada pelo Google em parceria com a Ipsos, revelou que 54% dos brasileiros declararam ter utilizado inteligência artificial (IA) generativa em 2024. A média global, por sua vez, foi de 48%, o que indica que o Brasil está acima da média mundial nesse quesito.
Um dos destaques da pesquisa é o impacto da IA no mercado de trabalho tanto no Brasil quanto no mundo. Cerca de 60% dos brasileiros entrevistados acreditam que a tecnologia pode gerar mais empregos. Isto é uma visão otimista em comparação com a média global, onde 49% compartilham dessa opinião.
Além disso, 78% afirmaram utilizar ferramentas de IA em suas atividades diárias no ambiente de trabalho. No intuito de aumentar a eficiência e resolver problemas com mais agilidade. No entanto, apesar do entusiasmo, a percepção geral é de que o desenvolvimento da inteligência artificial no Brasil ainda precisa avançar em alguns aspectos.
Investimentos governamentais
Para impulsionar ainda mais esse avanço, o governo federal lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Esse plano prevê investimentos de até R$ 23 bilhões ao longo de quatro anos.
Assim, entre as metas do PBIA está a aquisição de um dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo. Desse modo, permitirá ao país ampliar significativamente sua capacidade de processamento de dados e realizar pesquisas mais avançadas em inteligência artificial.
Qual a importância da regulamentação da inteligência artificial?
A regulamentação da inteligência artificial (IA) tem se tornado um tema central nas discussões sobre tecnologia e inovação, especialmente diante do avanço acelerado dessa tecnologia em diversos setores. Esse debate foi um dos destaques da 35ª edição do Febraban Tech 2025, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina, realizado em junho, em São Paulo. A inteligência artificial generativa foi o foco de diversos painéis com a presença de especialistas nacionais e internacionais.
O crescimento exponencial da IA tem impulsionado debates sobre a necessidade de estabelecer normas e diretrizes que garantam o uso ético, responsável e seguro dessa tecnologia. Afinal, a regulamentação busca assegurar que a IA seja usada de maneira socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente sustentável.
Um exemplo importante vem da União Europeia, que aprovou, em 2024, o AI Act, a primeira legislação abrangente sobre inteligência artificial no mundo. Esse marco regulatório classifica os sistemas de IA conforme o nível de risco que representam, estabelecendo obrigações específicas para cada categoria.
E como está a regulamentação da inteligência artificial no Brasil?
No Brasil, o debate também tem avançado. Em busca construir uma abordagem regulatória própria, que considere suas realidades sociais, econômicas e tecnológicas.
Um passo importante nesse processo foi a audiência pública promovida pela Comissão Especial sobre Inteligência Artificial da Câmara dos Deputados, criada para discutir o Projeto de Lei nº 2338/2023, que trata da regulação da IA no país.
O objetivo é garantir que o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial ocorram com transparência, proteção de dados, inclusão digital e responsabilidade socioambiental.
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Acertpix: inovação e responsabilidade no uso de IA
Nesse cenário de transformação digital, a Acertpix tem se posicionado com desenvolvimento de soluções baseadas em inteligência artificial voltadas à segurança e prevenção à fraude.
Com abordagem ética, responsável e totalmente alinhada às diretrizes regulatórias já existentes. Assim contribuído para um ecossistema eficiente e seguro para as empresas, por meio de soluções e de agentes de IA.
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