A tecnologia de deepfake alcançou relevância nos últimos anos, trazendo desafios significativos para a segurança digital. Por meio de técnicas avançadas de inteligência artificial, é possível criar áudios e vídeos altamente realistas, mas fabricados.
Por isso, entender o que são, como funcionam e como identificá-los é essencial, especialmente para empresas preocupadas com prevenção de fraudes, como é o caso da Acertpix.
Ao longo do texto, também indico artigos no blog que aprofundam o tema com segurança e ética.
Boa leitura!
O que são deepfakes?
Deepfakes são conteúdos multimídia falsificados gerados com o auxílio de redes neurais profundas. O termo vem da combinação de “deep learning” (aprendizado profundo) com “fake” (falsificação). Essas soluções conseguem reproduzir com fidelidade rostos, vozes e expressões, simulando uma pessoa dizendo ou fazendo algo que nunca ocorreu.
As variantes normalmente incluem:
- Deepfakes de vídeo: troca de rostos em cenas reais com alta precisão visual;
- Deepfakes de voz: imitação da voz, entonação e ritmo de fala de alguém, podendo ser usada para enganar em contextos sensíveis.
Como os deepfakes funcionam?
O processo típico de criação de uma deepfake envolve diferentes etapas que estão conectadas, como:
- Coleta de dados: vídeos, gravações, fotos ou áudios da pessoa-alvo;
- Treinamento de modelo: as redes neurais são alimentadas com esses dados para aprender padrões únicos (voz, trejeitos, entonação, movimentos faciais);
- Geração de mídia falsificada: com base no modelo treinado, o sistema cria novos conteúdos (áudio ou vídeo) que imitam o estilo da pessoa-alvo;
- Aprimoramento contínuo: os ajustes finos podem ser feitos para melhorar a qualidade, realismo e coerência do deepfake gerado.
Quais são os riscos e impactos dos deepfakes?
Os deepfakes são usados para diversos fins, alguns legítimos, como dublagens ou efeitos visuais, mas também para atividades altamente prejudiciais.
Dessa forma, os riscos mais preocupantes são:
- Fraudes financeiras: áudios e vídeos falsos podem ser utilizados para induzir transferências de dinheiro;
- Desinformação: os conteúdos manipulados podem espalhar notícias falsas, impactando a opinião pública;
- Violação da privacidade do indivíduo: uso de imagens ou vozes sem o consentimento em contextos prejudiciais, enganosos ou criminosos.
Leia também | Deepfakes de voz: o que são e como se proteger?
Como identificar deepfakes?
Detectar um deepfake pode ser um tanto desafiador, mas algumas práticas aumentam a chance de identificá-las:
- Análise comportamental: voz ou expressões que parecem “fora do lugar”, com pausas estranhas ou cadência artificial;
- Verificação de fonte: confirmar o conteúdo por meio de canais oficiais, como e-mails ou sistemas internos confiáveis;
- Ferramentas especializadas: soluções comerciais e acadêmicas de detecção de deepfake, que utilizam IA para identificar artefatos visuais ou padrões vocais não naturais;
- Educação corporativa: treinamento de equipes para reconhecer sinais sutis de manipulação e fortalecer uma cultura antifraude.
Leia também | Prevenção de fraudes: como a inteligência artificial tem ajudado a proteger empresas
Por que a vigilância e inovação devem caminhar juntas?
Os deepfakes representam um avanço potente, mas perigoso, da tecnologia. Portanto, combinar ferramentas de detecção, governança responsável e cultura de segurança é essencial para prevenir fraudes e preservar a integridade digital.
A Acertpix, pioneira em soluções antifraude baseadas em IA, segue sendo um parceiro estratégico para empresas que desejam adotar inovação com confiança e proteção.
Acertpix, pioneira em Agentes de AI para prevenção à fraude.