Saiba o que é Deepfake, como identificar e como funcionam

Descubra o que é deepfake e como se prevenir

A tecnologia de deepfake alcançou relevância nos últimos anos, trazendo desafios significativos para a segurança digital. Por meio de técnicas avançadas de inteligência artificial, é possível criar áudios e vídeos altamente realistas, mas fabricados.

Por isso, entender o que são, como funcionam e como identificá-los é essencial, especialmente para empresas preocupadas com prevenção de fraudes, como é o caso da Acertpix.

Ao longo do texto, também indico artigos no blog que aprofundam o tema com segurança e ética.

Boa leitura!

O que são deepfakes?

Deepfakes são conteúdos multimídia falsificados gerados com o auxílio de redes neurais profundas. O termo vem da combinação de “deep learning” (aprendizado profundo) com “fake” (falsificação). Essas soluções conseguem reproduzir com fidelidade rostos, vozes e expressões, simulando uma pessoa dizendo ou fazendo algo que nunca ocorreu.

As variantes normalmente incluem:

  • Deepfakes de vídeo: troca de rostos em cenas reais com alta precisão visual;
  • Deepfakes de voz: imitação da voz, entonação e ritmo de fala de alguém, podendo ser usada para enganar em contextos sensíveis. 

Como os deepfakes funcionam?

O processo típico de criação de uma deepfake envolve diferentes etapas que estão conectadas, como:

  1. Coleta de dados: vídeos, gravações, fotos ou áudios da pessoa-alvo;
  2. Treinamento de modelo: as redes neurais são alimentadas com esses dados para aprender padrões únicos (voz, trejeitos, entonação, movimentos faciais);
  3. Geração de mídia falsificada: com base no modelo treinado, o sistema cria novos conteúdos (áudio ou vídeo) que imitam o estilo da pessoa-alvo;
  4. Aprimoramento contínuo: os ajustes finos podem ser feitos para melhorar a qualidade, realismo e coerência do deepfake gerado.

Quais são os riscos e impactos dos deepfakes?

Os deepfakes são usados para diversos fins, alguns legítimos, como dublagens ou efeitos visuais, mas também para atividades altamente prejudiciais.

Dessa forma, os riscos mais preocupantes são:

  • Fraudes financeiras: áudios e vídeos falsos podem ser utilizados para induzir transferências de dinheiro;
  • Desinformação: os conteúdos manipulados podem espalhar notícias falsas, impactando a opinião pública;
  • Violação da privacidade do indivíduo: uso de imagens ou vozes sem o consentimento em contextos prejudiciais, enganosos ou criminosos.

Leia também | Deepfakes de voz: o que são e como se proteger?

Como identificar deepfakes?

Detectar um deepfake pode ser um tanto desafiador, mas algumas práticas aumentam a chance de identificá-las:

  • Análise comportamental: voz ou expressões que parecem “fora do lugar”, com pausas estranhas ou cadência artificial;
  • Verificação de fonte: confirmar o conteúdo por meio de canais oficiais, como e-mails ou sistemas internos confiáveis;
  • Ferramentas especializadas: soluções comerciais e acadêmicas de detecção de deepfake, que utilizam IA para identificar artefatos visuais ou padrões vocais não naturais;
  • Educação corporativa: treinamento de equipes para reconhecer sinais sutis de manipulação e fortalecer uma cultura antifraude.

Leia também | Prevenção de fraudes: como a inteligência artificial tem ajudado a proteger empresas

Por que a vigilância e inovação devem caminhar juntas?

Os deepfakes representam um avanço potente, mas perigoso, da tecnologia. Portanto, combinar ferramentas de detecção, governança responsável e cultura de segurança é essencial para prevenir fraudes e preservar a integridade digital.

A Acertpix, pioneira em soluções antifraude baseadas em IA, segue sendo um parceiro estratégico para empresas que desejam adotar inovação com confiança e proteção.

Acertpix, pioneira em Agentes de AI para prevenção à fraude.