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Pix: BC obriga bancos a criarem alerta de golpe a partir de 2025

Notícia sobre PIX

A partir do próximo ano, as instituições financeiras que participam do Pix deverão implementar um alerta de golpes para transações atípicas. O Banco Central (BC) tomou essa decisão em uma reunião do Fórum Pix, que reúne prestadores de serviços de pagamento e usuários finais.

Nesse contexto, o BC não definirá os parâmetros para esses alertas, em que as próprias instituições devem estabelecer em até seis meses após a última atualização do manual de experiência do usuário, realizada em julho de 2023.


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Devolução de 1 bilhão

As várias modalidades de fraudes já levaram à devolução de mais de R$ 1 bilhão aos clientes lesados, segundo os dados do próprio Banco Central. Os números se referem ao Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para facilitar as devoluções do Pix.

A criação do alerta faz parte de um conjunto de medidas destinadas a aumentar a segurança do sistema de pagamento. A partir de 1º de novembro, os mecanismos de armazenamento das chaves Pix deverão ter sistemas que identifiquem transações não compatíveis com o perfil do cliente, incluindo:

– Uso de temporizador para a realização de transações;

– Rejeição de transações suspeitas de fraude;

– Bloqueio cautelar das chaves.

Além disso, não será mais permitido iniciar ou receber transações Pix por contas de usuários considerados suspeitos de fraude. Os bancos deverão informar ao BC, a cada seis meses, a lista de clientes com marcações de fraude.

Assim, as transações Pix só poderão ser realizadas em dispositivos previamente cadastrados pelo cliente, o que dificulta fraudes em que os criminosos obtêm acesso a login e senha.

Transações realizadas em dispositivos não cadastrados, como um novo celular, terão limites de R$ 200 por operação e um teto diário de R$ 1.000. As instituições que não seguirem essas regras enfrentarão penalidades de R$ 100.000.


Mecanismos de devolução

Em relação ao mecanismo de devolução, o BC aceitou duas medidas propostas pelo Fórum Pix para prevenir fraudes. A primeira proíbe a solicitação de devolução por falha operacional quando a transação Pix iniciar corretamente e o valor destinado à conta do recebedor.

A segunda permite que a instituição financeira analise e rejeite pedidos de devolução. Essas regras entrarão em vigor seis meses após serem incluídas no manual operacional do Pix.


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A Acertpix entende a importância de medidas como essa. Com o aumento intenso das fraudes no contexto financeiro e comercial, os bancos devem participar do processo de reforço e concretização da cibersegurança.

Fale conosco e saiba mais informações sobre medidas de segurança nesse cenário.