A fraude de identidade é uma prática criminosa onde o golpista se apropria de dados pessoas da vítima para promover atos ilícitos. Com acesso às informações, o criminoso consegue, por exemplo, abrir uma conta bancária, adquirir empréstimos, fazer crediários, comprar aparelhos celulares, entre outras ações.
A prática não é nova, claro. Afinal, os fraudadores há anos promovem a adulteração de documentos, utilizando desde técnicas mais rústicas até as mais sofisticadas. Em vigor desde 1940 por meio do Decreto-Lei nº 2.848, o Código Penal brasileiro aborda em dois artigos a falsa identidade, com penas que vão de detenção de três meses até dois anos, além de multa.
O art. 307 diz: “Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem”. Por sua vez, o art. 308 tipifica: “Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro”.
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Fraude de identidade e a importância da validação
Com o avanço da tecnologia e o crescimento das operações online, porém, a fraude de identidade ganhou uma atenção especial, exigindo um cuidado maior. Isso porque o prejuízo para as vítimas é, muitas vezes, imensurável, já que os golpistas usam os dados para cometer inúmeros golpes.
Só para ter uma ideia, cerca de 5 mil tentativas de fraude de identidade foram registradas por hora no primeiro semestre de 2022, de acordo com levantamento realizado pela empresa Único.
Atualmente, muitos falam sobre formas diversas para mudar esse cenário, encontrando outros meios para a identificação das pessoas. Entretanto, a verdade é que o documento físico segue como uma realidade que deve perdurar por muitos e muitos anos.
Até por conta disso, entra em cena a validação de RG. Essa, aliás, também não é uma prática nova. Afinal, sempre existiram regras para identificar se um documento é ou não original.
A prática, porém, é complexa. E principalmente no caso do RG. Afinal, o documento estadual apresenta inúmeras características que mudam em cada Estado, assim como apresentam diferenciações com relação ao ano de emissão.
Promover essa análise, portanto, exige um olhar criterioso de especialistas, que conhecem detalhes das regras e, com isso, conseguem avaliar todos os detalhes para identificar possíveis fraudes.
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Ajuda da tecnologia
Se os fraudadores evoluem com a tecnologia, a validação do RG também se aprimora a cada dia com a ajuda exatamente das inovações tecnológicas. Atualmente, soluções que contam até mesmo com a Inteligência Artificial (IA) contribuem para reduzir ao máximo a possibilidade de fraudes.
Exatamente por conta da inovação que, atualmente, é possível por exemplo abrir uma conta em um banco rapidamente sem precisar ir até uma agência bancária, tudo pelo computador ou, até mesmo, smartphone.
Sabe aquela foto do documento de identidade tirada e encaminhada com a ajuda do smartphone? Essa imagem passa por uma avaliação criteriosa, com a análise de todos os detalhes. Mas como isso é possível se em poucos minutos a conta está criada e validada? Simples! Isso ocorre exatamente por conta dos avanços.
Uma das empresas mais especializadas neste segmento no Brasil, a Acertpix, por exemplo, promove a união entre a tecnologia – com o uso da inteligência artificial e a visão computacional – e a documentoscopia, atuando com uma equipe especializada e experiente no assunto.
Em linhas gerais, a análise de documento ocorre em três etapas distintas para a correta validação para evitar a fraude de identidade. De acordo com a empresa, um primeiro conjunto de algoritmos avalia a qualidade das imagens. Dessa forma, consegue tipificar qual documento foi apresentado.
Na sequência, o segundo conjunto de algoritmos faz a extração de todos os dados em formato texto. Com isso, as informações são confrontadas com regras de formatação e banco de dados para autenticação.
Por fim, o último conjunto de algoritmos faz a análise dos elementos gráficos do documento, como alinhamento de caracteres e facematch das fotos.
Com o aparato tecnológico à disposição, é possível portanto afirmar que a redução significativa da fraude de identidade está na validação dos documentos com a utilização de técnicas inovadoras e em constante aprimoramento.
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