A autenticação por senha ainda é um dos métodos mais utilizados para proteger o acesso a contas e serviços digitais. Por sua vez, as senhas fracas representam um risco à segurança digital.
Como são a primeira linha de defesa para proteger informações, muitas vezes sensíveis, as senhas se tornam alvos constantes de cibercriminosos. Isso porque esse método de autenticação está presente em diversos serviços, como e-mails, redes sociais, bancos e aplicativos.
Por isso, compreender a diferença entre senhas fracas e senhas fortes é importante. Afinal, o mundo está cada vez mais digital, e a senha deve funcionar como uma verdadeira barreira de proteção. No entanto, com a sofisticação dos ataques cibernéticos, o uso de senhas simples ou reutilizadas pode abrir brechas graves para invasões ou roubos de dados. Assim, uma senha forte que pode parecer um mero detalhe, faz toda a diferença quando o assunto é proteção e segurança digital.
Acompanhe o conteúdo completo e entenda como esse detalhe, pode colocar sua segurança digital em risco. Boa leitura!
Afinal, o que são senhas fracas?
Senhas fracas são aquelas que apresentam baixa resistência perante a ataques cibernéticos, tornando mais fácil o acesso indevido a contas e sistemas. Entre os ataques mais comuns estão os de força bruta, nos quais o criminoso tenta descobrir a senha por meio de inúmeras tentativas automáticas. Já o preenchimento de credenciais, utiliza combinações de nomes de usuários e senhas vazadas para acessar contas em diferentes serviços.
Desse modo, essas senhas são consideradas fracas por carecerem de complexidade, por geralmente ser curtas, previsíveis ou baseadas em informações pessoais. Por isso, tornam-se facilmente descobertas por ferramentas automatizadas de invasão.
Quais são as características de senhas fracas?
Como explicado anteriormente, essas senhas carecem de complexidade, o que as torna extremamente vulneráveis a ataques cibernéticos. Assim, dependendo do quão simples for a senha, um criminoso pode descobri-la em poucos segundos usando ferramentas automatizadas. A seguir, estão algumas das principais características de senhas fracas:
- Informação pessoais: senhas baseadas em dados pessoais são facilmente obtidas, como datas de nascimentos, nomes, sobrenomes ou próprio nome de usuário;
- Falta de complexidade ou tamanho reduzido: senhas que contêm apenas letras minúsculas, palavras comuns ou números, sem uso de caracteres especiais ou combinações variadas. Além disso, senha com menos de oito caracteres oferecem menos combinações possíveis, o que compromete a segurança;
- Padrões repetidos: senhas que repetem caracteres ou apresentam padrões sequências simples, como “1234”, são facilmente quebradas ou adivinhadas;
- Nome da empresa: senhas que incluem o nome da empresa ou variações dele tornam-se previsíveis, principalmente em ambientes corporativos;
- Senha vazadas: se a sua senha já foi exposta em vazamentos de dados anteriores, ela não deve ser reutilizada, pois representa um risco significativo para a segurança da conta.
E o que torna uma senha forte?
Uma senha é considerada forte quando apresenta um alto nível de complexidade, dificultando sua adivinhação ou quebra, mesmo com o uso de tecnologias sofisticadas. A fim de que se deve à combinação de diferentes tipos de caracteres, seja letras maiúsculas e minúsculas ou números e símbolos, que tornam a senha menos previsível.
Além disso, quanto mais longo for a senha, mais difícil será decifrar a sua combinação. Portanto, senhas fortes são aquelas que combinam variedades de caracteres com um comprimento significativo, aumentando exponencialmente o número de combinações possíveis e, consequentemente, a segurança da informação.
Quais são as senhas mais utilizadas em 2025?
Segundo a pesquisa veiculada pelo TechMundo, que analisou cerca de 19 milhões de senhas vazadas no ano passado, foi possível identificar quais são os códigos mais utilizados pelos usuários.
Desse modo, figurinha carimbada entre as combinações mais fracas, a senha “123456” continua ocupando o primeiro lugar da lista, seguida por variações como “admin”, “12345678” e “123456789”. Outras senhas genéricas, como “password”, “guest” e “user”, também continuam sendo amplamente utilizadas.
Posto que, essas senhas são empregadas em diversos serviços, sendo que apenas 6% das senhas que tem circulado no ambiente digital são únicas. Ou seja, são usadas em apenas uma conta, o que aumenta o risco de ataques em cadeia, caso apenas uma conta seja comprometida com exposição.
Como se proteger com senhas mais consistentes?
Como vimos anteriormente, senhas óbvias são facilmente comprometidas, por isso, fortalecer sua segurança digital é fundamental. Uma das principais recomendações é não reutilizar a mesma senha em diferentes plataformas, como serviços bancários, e-mails e redes sociais.
Confira algumas dicas para melhorar a segurança das suas senhas:
- Crie senhas fortes e únicas para cada serviços com diferentes combinações;
- Evite palavras ou padrões comuns, como “12345”, “seu nome” ou “abcd”;
- A autenticação multifator (MFA), pode ser um bom recurso adicional como camada extra de proteção.
Além disso, por exemplo, o navegador Google Chrome deve receber, até o final de 2025, um novo recurso voltado à segurança digital: a alteração automática de senha. Com essa funcionalidade, o navegador poderá substituir senhas fracas por combinações mais seguras, de forma automática, em sites compatíveis com o recurso.
Atualmente, o Chrome já emite alertas quando detecta que uma senha é fraca ou foi comprometida, além de sugerir alternativas mais seguras para o usuário.
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Acertpix: a sua aliada na prevenção à fraude
Ao longo deste conteúdo, vimos como as senhas fracas continuam sendo uma porta de entrada comum para ataques cibernéticos. Por isso, além da responsabilidade individual, a segurança digital também depende de soluções tecnológicas eficientes, principalmente em contextos que a identidade é colocada a prova.
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