Com a disseminação das moedas digitais e a conveniência das transações online, diversos governos estão explorando alternativas para as moedas físicas tradicionais. Nesse contexto, a utilização do dinheiro impresso está gradativamente perdendo relevância como método de pagamento, sendo substituída pelo aumento significativo no uso de moedas digitais emitidas diretamente pelos governos.
Essa transição possui o potencial de ter repercussões significativas na dinâmica das transações financeiras e na gestão monetária realizada pelas autoridades governamentais.
Se interessou pelo assunto? Continue lendo e confira a análise dessa transformação e como ela pode impactar a privacidade e a segurança da economia global.
O que são as moedas digitais?
Também conhecidas como CBDCs (Central Bank Digital Currencies), as moedas digitais são emitidas pelos bancos centrais dos países. Funcionam como uma forma de dinheiro digital, emitida e respaldada pelo governo, desenvolvidas para ser uma forma complementar à moeda tradicional de pagamento e armazenamento de dinheiro.
As CBDCs não são a mesma coisa que as criptomoedas descentralizadas, como o Bitcoin. Isso, porque são emitidas e controladas por autoridades financeiras regulamentadas pelo governo, os bancos centrais.
Leia também – Transformação inteligente: veja como incorporar a Inteligência Artificial na sua empresa
Privacidade e as CBDCs
Porém, além dos desafios técnicos de criação e as regulamentações das mesmas, outra preocupação das chamadas CBDCs será com a conscientização dos consumidores. Nesse contexto, 43% dos cidadãos apontam a privacidade como fator primordial na utilização de moedas digitais nacionais, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central Europeu (BCE).
Entre as demais características importantes mencionadas pelo público em relação às CBDCs, estão:
- Segurança (18%)
- Ausência de custos adicionais (9%)
- Usabilidade offline (8%)
Ainda no contexto europeu, 25% dos entrevistados considera que a moeda digital deve tornar os pagamentos transfronteiriços mais rápidos e baratos. Ou seja, os respondentes querem usar o euro digital fora da zona do euro.
Segurança cibernética
Por fim, um outro receio está relacionado aos perigos da segurança cibernética. No caso de informações pessoais dos usuários vazarem ou serem violadas, as pessoas ficariam vulneráveis a fraudes e golpes, pois suas informações seriam expostas. Isso poderia acarretar enormes prejuízos financeiros para os bancos, que seriam compelidos a lidar com os custos dos processos de reparação, e as consequências legais por vazamentos de dados.
Em relação a violações e ataques cibernéticos, é relevante mencionar que o Brasil registrou mais de 103,1 bilhões de tentativas de ciberataques em 2022, representando um aumento de 16% em comparação com o ano anterior, conforme indicado por um estudo da Fortinet. Além disso, de acordo com levantamento da Digicert, 57% das empresas sofreram vazamento de dados ao longo do mesmo ano.
Como melhorar a segurança no sistema de moedas digitais?
A inovação e a segurança desempenham papéis importantes no ecossistema financeiro e bancário. Tanto para manter a privacidade dos usuários, quanto para promover a proteção das instituições e a prevenção de fraudes.
O processo de análise de documentos funciona como um grande aliado na proteção dos dados e valores dos usuários. Ao realizar a verificação de identidade, o sistema gera barreiras de proteção que estão a altura do risco, evitando causar impactos negativos para as empresas e seus clientes.
A Acertpix é uma empresa fundamental nesse processo, justamente por possuir diversas soluções antifraude e capazes de prevenir ataques às moedas digitais. Com base em algoritmos próprios de inteligência artificial, valida RG, CNH e DNI – este último reúne RG, CPF, CNH, Título de Eleitor e outras informações em um único documento digital.